não consigo tocar no vidro que separa o sonho do que sou,
do que tenho ou quero,
do que sou, do que tenho e quero.
Tomara que os humanos deixassem de o ser
que todos juntos se largassem do ódio que inerte ao peito,
está.
e se escrevo o que me dizem ou penso e sinto o que
me dizem ou fazem para,
me sinto menos humano, com menos ódio, com menos sangue
mas com alma.
e a alma, pálida sem cor, seria o nome do que somos,
que mesmo ela, existindo-nos, nos desapega do verdadeiro sentimento
que nos é.
apagada, porque hoje já não sou humano
ainda consigo escrever o que sobra,
afinal as peripécias são enchentes de qualquer coisa muito gasta.
já tudo foi usado e nada decerto sentido sempre.
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