Queria cantar a cor dos olhos que choram
das lágrimas que sorriem desesperos de amor.
As janelas, que de minuto a minuto fazem o sol entrar.
Desaparecer, quando tapam a cova dos sentimentos.
Hoje queria-te amar solitariamente
a mim mesma.
Era tempo de dor, das flores morrerem,
do sol não voltar.
Era o tempo que se chama vida.
Aquele tempo meio morto do choro dos dias,
da vida que passa e não se ergue,
Do abatimento dos corpos que se mexem.
Tão longe se morre, se perde,
o que perto não nasce, se ganha.