conclui-se que o amor não é a ânsia de amar.
ou a ânsia da anulação da solidão.
pelo contrário, pois quando a paixão e toda essa manipulação de deixar de ser só, acabar, nada resistirá, o que fica é apenas a convicção de que a solidão existia, em tamanho grande.
tudo cansa, tudo excede o tempo, torna-se tudo hábito de nós e dos outros e do que nos rodeia. Amar é muito mais que isso é antes aprender e entrar profundamente na teórica e de seguida sentir a sua prática. E saber que depois de errar, há que aprender e não desistir e partir para o que há-de vir, amor não é isso, amor é aprender. há sempre quem não tenha essa disponibilidade, e é desses mamíferos que me afasto, esses serão só carne, e a carne enraiva-me, eu quero almas.
ou talvez o amor não exista
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