sentados estamos,
na impermanência que é saber esperar.
os braços que nos levam
nunca são os mesmos...
mas cedo ou tarde
toda a impermanência régia de espera
sempre acaba,
porque é sempre assim.....
até que
quando a espera já não é espera
e até quando a espera deixa de ser espera
e,
passa a ser tempo sem espera...
aí,
os braços tardiamente antigos voltam.
não são os mesmos, nem serão os únicos,
mas é sempre quando a espera acaba....
eles voltam...
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