chumba-se o tempo
e zelado na imensidão do monte em que nasci
perde-se a infância
porque eu já não sirvo ao colo
ouve-se agora os zumbidos
do que somos
e entre portas abertas,
olhas, vasculhas, absorves
na coscuvilhice da preocupação
e do receio
inundas-te.
porque és culpada de ti.
E no desamparo do amor,
e do acolhimento dos sentimentos infernais
ficas, permaneces.
porque és culpada de ti
e quem somos nós?
...ainda não sabemos
ainda não sabemos quem somos
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