As pessoas não me agradam.
Os seus gostos repugnam-me, as conversas enjoam-me.
O que pensam entristece-me e o que lhes dá vida
a mim em paradoxo mataria-me se o vivesse.
Encontram a felicidade em ligeiras
sendo as coisas tão miseras
São felizes a não viver.
Matam-me com a sua suposta morte.
Anseiam nada. Tristes.
Preferem dormir invés de acordar.
Perdem a vida na vida, não a têm. Sepultura vossa.
Agarrem-se a vocês!
Se esperar dos outros não vivo, morro.
Sou-me só eu. Ninguém me é, sendo todos ninguém.
Todos são o que me mata.
É a Crise da minha existência.
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