Há algo em mim que me diz:
Certamente és tu.
Também há em mim o que oiço:
Que já não te sou
Sou sincera e digo-te o que me és:
O mundo utópico da felicidade
Sê sincero e diz-me o que te sou
Mas que as palavras morram
E que ao invés disso,
não sejas tu,
A morrer sobre ti mesmo.
Ou é em mim
na incisão do meu querer
ínfimo
de querer sempre mais
do que há
Que está a minha dor
em desejo.
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