quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Ainda sou eu

Eu já não sei quem sou. Mas sei que ainda sou eu. Olho no espelho e vejo a minha matéria existente. Ainda sou eu, mas já não sei quem sou.
A alma corrompeu-se. Ainda sou eu, mas já não sei quem sou.

O pior fim é o fim que não se sente.

Continuo eu. Eu mesma, Com os mesmos desejos e quereres, com os mesmos sonhos e anseios mas com a ligeira diferença, que eles nunca serão a mesma coisa tendo consciência de que para mim, um nunca não existe.

Talvez o que existiu, nunca tenha existido, são coisas imaginárias, num sub-consciente avassalador inexistente. O amor consome. Consumiu. Tirou de mim e por isso já não sei quem sou. Perdi o que nunca tive, senão no momento em que tive (?) e que era simplesmente o que faltava.
Agora sei que não há se não o que vejo. Não há se não a minha imagem. Não há se não a minha pegada. Não há se não isso e pouco mais. Mas tendo a percepção de que:

O tempo recompõe, o coração molda-se, a alma renasce, os olhos abrem e a luz volta. Mas nunca é a mesma coisa. Repetindo que para mim um nunca não existe.

''Quero que me façam crer que o que foi, é para sempre quando eu digo convicto que nada é para sempre''

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