sexta-feira, 24 de agosto de 2012

quando quiseres

Saberás dizer-me porque é que eu tenho tanta pressa de te escrever o que sinto?
Sim. É só para ti que escrevo. Mesmo que já não te tenha.
Mesmo que já não te seja.
Tu me és.
E eu escrevo-te porque sempre me serás. Mesmo que o tempo ou a própria vida me leve dela. Mesmo que o mundo me roube a memória. Mesmo que os meus olhos abertos já não vejam. Vejo-te de olhos fechados.
Sempre me serás.
Eternamente. Como o Amor é eterno.
A casa está vazia de almas e é só na tua que eu penso. Só na tua.
Como te tornas-te só tu em mim?
Não sei. Que me saibas dizer.
E se não for hoje, que seja amanhã, ou depois, quando quiseres...

a minha alma não consegue ir embora...



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